Noites Ritual: reportagem do festival portuense [fotos + texto]


Noites Ritual: reportagem do festival portuense [fotos + texto]

A fechar a temporada de festivais de verão em Portugal, as Noites Ritual voltaram aos Jardins do Palácio de Cristal para duas noites de muita música, com nomes emergentes e artistas consagrados do panorama musical português.

A abertura do festival, no palco Ritual, coube aos dois irmãos que constituem a banda Grandfather's House – Tiago e Rita Sampaio, que aqueceram a fria noite com a sua sonoridade inspirada no rock, soul, blues e folk.

PZ e a sua banda, de pijama, como já é habitual, que de tão confortáveis que estavam, chegaram a deixar os presentes com a "Neura". Entre "Croquetes" e "Sem Ponta Por Onde Se Pegue", a banda apresentou o seu mais recente trabalho: Mensagens da Nave-Mãe.

Já os Oliveira Trio mostraram que merecem saltar do palco secundário para o principal com os seus ritmos animados e contagiantes. O trio de "Livraria", que estava claramente a desfrutar do momento, não deixou ninguém indiferente, naquela que foi uma lufada de divertimento após o registo mais revoltoso da banda antecedente.

A rapper nortenha, Capicua, encerrou a primeira madrugada de música, num concerto muito aguardado pelos presentes, mas que arrancou a meio gás.

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A "one man band", Pe7erpanic deu o arranque da segunda noite, ligeiramente mais cheia que a noite anterior, com Pedro Botelho a percorrer sonoridades que vão do surf-rock ao garage e ao punk, com um toque de blues.

Rita Redshoes (foto de artigo), uma das artistas mais aguardada da noite, abrilhantou o palco Noites Ritual, arrecadando sorrisos e o cantarolar das suas músicas, de muitos dos presentes na assistência.

Uma das grandes apostas do ouvido aficionado pelo Rock’n’roll é Lola Lola e o seu disco Money in The Can, a quem coube o encerramento do palco Ritual, seguindo-se Diabo na Cruz, no palco principal.

Diabo na Cruz foi a cereja no topo do bolo deste festival, que encerrou de forma calorosa com o seu rock popular, numa animada festa, onde criatividade e alegria foram o mote.

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Fotos: António Teixeira
Texto: Magda Santos