Quinta do Bill no Coliseu do Porto [fotogaleria + texto]


Quinta do Bill no Coliseu do Porto [fotogaleria + texto]

A celebrar o vigésimo aniversário do lançamento do álbum Filhos da Nação, os Quinta do Bill juntaram-se à vencedora do prémio de melhor banda do mundo, a Banda Sinfónica Portuguesa, para um concerto notável.

Depois de uma imponente abertura unicamente instrumental, as bandas sentiram-se mais leves para tocar "Voa", fazendo vibrar os violinos num momento de puro entusiasmo para o público. Intercalando a flauta com a voz, Carlos Moisés cantou "De 2ª a 6ª Feira", música que tal como a anterior fazem parte do quarto álbum dos Quinta do Bill, Dias de Cumplicidade.

O recorde de vendas de 1996 também não foi esquecido. "Se Te Amo" foi cantada pelo "coro do coliseu", nome que o vocalista atribuiu à assistência que o acompanhou ao longo de todo o concerto, quer no entoar das músicas, quer nos pulos de exaltação. E porque o palco era partilhado, os sucessos da banda de Tomar foram sendo alternados com momentos de poesia instrumental, sem letra, com mistura de sons folk e batidas compassadas.

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Seguiram-se "A Única das Amantes" do álbum No Trillho do Sol e o single de estreia do álbum A Hora das Colmeias, lançado em 2006, "O Mundo Para Ti". "Vai e Sê Feliz" foi a única música do álbum Sete, o último lançado, que a banda de folk trouxe ao Coliseu do Porto. O sibilar da flauta transversal apresentou a canção "Quando Eu era Pequenino", umas das músicas mais agraciadas da noite.

Assobiavam as flautas, os oboés e clarinetes, faziam-se ouvir os tambores e o timbrar  das cordas do violino, num culminar de sons de arrepiar. Os grupos musicais estavam nas suas quintas e não houve quem conseguisse ficar quieto ou calado ao som dos Quinta do Bill e da Banda Sinfónica Portuguesa, que transformaram todas as canções, até as mais calmas, em divertimento.

A aguardada "Trilho do Sol" do álbum homónimo chegou a meio do concerto, antecedida de "Solidão a Dois", música do primeiro disco do grupo musical tomarense.

Filhos da Nação foi cantada em jeito de despedida e repetida após o retorno da banda a palco. Carlos Moisés disse que a música foi escrita há 20 anos com base nos problemas que os jovens viviam na altura e que se mantém iguais atualmente.

Fotos: António Teixeira
Texto: Magda Santos