The Script ao vivo na Meo Arena, em Lisboa [fotogaleria + texto]


The Script ao vivo na Meo Arena, em Lisboa [fotogaleria + texto]

Super-Heróis irlandeses à solta em Lisboa. Sabe como correu o concerto da banda de Danny O'Donoghue em terras lusas.

Após pisarem em nome próprio a Aula Magna, o Coliseu dos Recreios e o Campo Pequeno, é chegada a vez das portas da Meo Arena se abrirem para receberem os The Script.

O primeiro aquecimento ficou a cargo do americano Colton Avery que, de forma simples e humilde entreteve durante 20 minutos a plateia com a sua guitarra.

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Foi substituído por Tinie Tempah que veio acompanhado do DJ Jazzy que despertaram a plateia (cada vez mais composta) com "Written In the Stars" entre outros temas que foram muito bem recebidos e meteram todos a dançar durante quase 60 minutos.

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O motivo para esta viagem dos Irlandeses é No Sound Without Silence; o quarto longa duração da banda liderada por Danny O'Donoghue.

Os ponteiros do relógio tinham acabado de sair das 21 horas e 30 minutos quando as luzes se apagam, cai a cortina que separa o palco do público e a ansiedade acompanha o vídeo de introdução do espetáculo: os The Script nos camarins a dirigirem-se para cena. Danny surge nas costas do público, acompanhado de bandeiras verdes que iluminam o recinto e ao som de "Paint the Town Green" dá início ao concerto mais aguardado da noite.

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O público rapidamente se entregou a Danny e seus companheiros e o primeiro grande momento da noite deu-se com a passagem por temas mais antigos como "Breakeven" e "Before the Worst", juntando "Superheroes" (primeiro single do último trabalho) que foi dedicado a todos aqueles que já passaram por momentos difíceis.

Mark Sheehan (responsável pelas guitarras, sintetizadores e coro) anuncia que este é o último espetáculo da tour europeia e apresenta algumas fotografias do novíssimo videoclip ("Man on a Wire") onde a banda desafia as alturas. Para além de uma presença eletrizante a banda tem um enorme sentido de humor que faz com que as várias faixas etárias que os acompanham soltem grandes gargalhadas, ora quando Danny liga para a ex-namorada de um fã a dedicar-lhe "Nothing", ora quando não sabem em que dia da semana estão porque como bons Irlandeses embarcam em aventuras de beber cervejas de "penalty".

Após uma breve pausa Danny surge num palco secundário no meio do público, senta-se ao piano e mostra a romântica "Never Seen Anything "Quite Like You"". Num momento mais intimista surge um emotivo discurso de agradecimento por Portugal acompanhar a banda nos últimos 8 anos e é anunciado que este seria o último concerto que dariam. Rapidamente a mentira do dia 1 de abril foi desfeita e a presença no festival Marés Vivas foi confirmada despertando um enorme aplaudo que se tornou numa enorme ovação quando o tema que impulsionou os Irlandeses para as luzes da ribalta ("The Man Who Can't Be Moved") começa a ser tocado e transforma-se no grande momento da noite.

O palco principal volta a ser pisado para para mais 7 músicas e é ao som de "Hall of Fame" que a banda encerra o espetáculo de quase 2 horas.

Os The Script trouxeram a terras lusas o maior espetáculo que alguma vez por cá fizeram. Um alinhamento que agradou aos fãs mais antigos e que não desanimou os mais recentes, luzes e lasers que coloriram toda a arena e ritmos que meteram todos a mexer.

Alinhamento The Script
Paint the Town Green
Hail Rain Or Sunshine
Breakeven
Alinhamento
Before the Worst
Superheroes
We Cry
If You Could See Me Now
Man On a Wire
Nothing
Good Ol'Days
Never Seen Anything "Quite Like You"
The Man Who Can't Be Moved
You Won't Feel a Thing
Six Degrees of Separation
It's Not Right for You

Encore
The Energy Never Dies
For the First Time
No Good in Goodbye
Hall of Fame

Fotos: Diogo Baptista
Texto: Bruno Silva