MEO Marés Vivas: dia 1 (16/07), com John Legend e John Newman


MEO Marés Vivas: dia 1 (16/07), com John Legend e John Newman

Lendária. Assim se poderia descrever a primeira noite do festival Meo Marés Vivas. Ou não tivesse o público vibrado ao som de John Legend, o artista mais aguardado do primeiro dia do festival.

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Em jeito de resumo daquilo que aí vinha, uma das primeiras canções do artista foi "Tonight (The Best You Ever Had)", para delícia dos presentes.

Recebido de forma entusiasta e calorosa, o cantor oriundo de Ohio levou o público numa viagem entre os seus atuais sucessos e os hits de outros tempos. Do álbum de 2004, Get Lifted, apresentou "Used to Love U", de 2006, a bem conhecida "Save Room" e terminou em 2013 com a emotiva "Save the Night", onde se fez acompanhar do vozeirão dos elementos do coro que o acompanha.

Já a caminhar para o final do seu grandioso espetáculo, pediu aos presentes que agarrem-se nos seus namorados para cantar "You & I (Nobody in the World)", num dos momentos mais carinhosos que se viveram na praia do Cabedelo.

Antes de dar lugar a Richie Campbell, John Legend deixou "the best for last", como o próprio disse, terminando com "All of Me", do álbum Love in the Future e "Glory", esta última fazendo parte do filme Selma.

A pisar o palco principal do Meo Marés Vivas pela primeira vez, Richie Campbell encerrou a primeira noite de marés e festivaleiros com um memorável concerto e foi aclamado pelos amantes de reggae. "Love is an Addition" fez-se ouvir perto  das duas da manhã, junto ao rio, seguindo-se outros êxitos seus, tais como "Best Friend" e "That’s How We Roll". O único artista de reggae presente no cartaz não desiludiu; arrasou.

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"Blame", uma das suas canções mais populares em Portugal, abriu o concerto de John Newman, mas foi "Love Me Again" que levou o público ao êxtase, acompanhando-o de forma soberba.

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John Newman abriu o concerto com uma sequência de fotografias suas, mas foi o seu estilo que deixou tudo e todos surpreendidos: roupa preta com casaco e meia branco, muito ao estilo Michael Jackson, e uma energia inesgotável, que o fez saltar do principio ao fim do espetáculo. A ele e a quem assistia. "Losing Sleep" foi outro dos seus estrondosos sucessos que não faltou, retirado do seu único álbum, Tribute (2013).

Com a honra de estrear o palco principal deste festival de verão do norte do país, os Blind Zero cumpriram "um sonho de criança" e trouxeram ao areal da praia do Cabedelo "Snow Girl" e "Recognize", esta última dos primórdios da sua existência como banda. Depois de um incrível cover de "Wrecking Ball" de Miley Cyrus, diretamente de 2009 para o espaço de festa, que começava a encher, "Slow Time Love" chegou para um término em grande.

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Coube a Diana Martinez & The Crib e a Capicua dar inicio aos concertos, no Palco Santa Casa. Capicua a cantar em casa, superou as expectativas dos presentes, que a aguardavam ansiosamente e Diana Martinez demonstrou porque o seu nome está em ascensão. Não faltaram "Vayorken" e "That's Just How We Do It", as músicas mais conhecidas das cantoras, respetivamente.

Os intervalos entre espetáculos foram animados por humoristas de renome, tais como Luís Filipe Borges, Hugo Sousa e Miguel Sete Estacas, entre outros.

Fotos: António Teixeira
Texto: Magda Santos
Vídeo: Ana Vieira